Tenho reparado, e cada vez me chama mais a atenção de ver
uma criança, sempre a olhar profundamente para o rio, A sua cara, muito bonita,
mas com uns olhos muito tristes, e por vezes se enchem de lágrimas, que ele
quer disfarçar.
Hoje perguntei a uma pessoa, que também estava de olho na
criança, se sabia a causa daquele menino estar quase sempre ali a olhar para
rio. A pessoa respondeu-me: Sei que os pais foram obrigados a emigrar, e
deixaram a criança à guarda da avó. Ela trata muito bem dele, mas na verdade,
não consegue superar na criança, a ausência dos pais. E como a avó lhe disse
que os pais foram para longe, e tiveram que ir de barco, a criança vem aqui
todos os dias, na esperança, de ver chegar os pais!
Mas esta criança, ainda tem a avó que olha por ela, e certamente a acarinha, Mas, e aquelas que ficam sozinhas, abandonadas, como se vêm tantas por aí? A faltas que elas sentem de amor, de quem as oriente, de quem lhe dê comer, que as leve para a escola........
Mas esta criança, ainda tem a avó que olha por ela, e certamente a acarinha, Mas, e aquelas que ficam sozinhas, abandonadas, como se vêm tantas por aí? A faltas que elas sentem de amor, de quem as oriente, de quem lhe dê comer, que as leve para a escola........
M.C.Duque
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