Quando a insónia me invade,
Pego na pena e escrevo tudo o que me vai na alma.
Lembro-me de tantas coisas passadas com saudade
E a pena vai escrevendo, e assim me entrego de corpo e alma.
Entrego-me totalmente e com emoção, aos meus escritos,
Como se fora mesmo um grande amor.
E a pena me instiga a escrever, mas não com gritos....
Agita-me a mão e o pensamento, com um gesto acolhedor.
E assim os pensamentos chegam e vou escrevendo,
Com os meus companheiros de sempre, a pena e o tinteiro,
Ponho no papel tudo o que no meu imaginário vou vendo
E assim descrevo todos os meus sonhos por inteiro.
M.C.Duque
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