Muitas
vezes, a minha alma
Está como
o estado do tempo,
Ora está
inquieta e revolta, ora está calma
Nesta época
do ano, é sempre um contratempo
Hoje está
com uma calma anormal
No entanto
a chuva e o vento já nos visitaram
Muitas
vezes, mais parecia uma batalha campal
Tal era
a intensidade dos dois elementos, até que pararam
Hoje estou
muito virada para mim
No entanto,
não paro de pensar nos indigentes
Com esta
chuva, com frio, sem tecto, há por aí sem fim
Não têm
nada. Nem ninguém: nem amigos nem parentes
Como posso
eu queixar-me, perante um quadro destes?
Deus
meu Senhor e meu Amigo, Te peço, olha o seu sofrimento
Que
por teu intermédio, alguém lhes de abrigo, nestas intempéries agrestes
É este
Senhor, o crer, és este o meu sentimento.
M.C.Duque
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