Momentos

O tempo pode apagar lembranças de um rosto, de um corpo, mas jamais apagará lembranças de pessoas que souberam fazer de pequenos instantes, grandes momentos!!!

sábado, 1 de junho de 2019

CRIANÇAS QUE FUTURO?



Cada dia que passa, vejo mais atrocidades com as crianças, por este mundo além e às quais,não consigo ficar indiferente, e que me chocam imenso (a mim, e muitas outras pessoas, tenho a certeza, pelo que achei por bem, hoje o dia internacional da criança falar aqui um pouco sobre essas mesmas atrocidades, pois trata-se de crianças mal amadas, violentadas e desprotegidas desta sociedade em que vivemos. 
Uma breve jornada, oportunidades, legados que ficarão.... 

E eu pergunto: qual o mundo que deixaremos para trás, para as próximas gerações, quando partirmos? Que herança lhes deixaremos? O futuro dependerá do que agora fizermos. E, certamente, há muito por se fazer.... 
Em varias zonas do globo, países dilacerados pela guerra, onde a alimentação e outras necessidades básicas são escassas, vêm-se crianças a disputar migalhas de qualquer coisa que possam comer e levar para casa, como sustento para o resto da família. 

E vários pontos do globo, vêm-se crianças de 4 a 6 anos, na sua maior parte, provenientes de famílias refugiadas da guerra civil, que acomete o seu pais natal, a trabalharem em fábricas de tijolos. O seu desgastante trabalho consiste em virar os tijolos para que sequem mais rapidamente ao sol. O seu peso de criança permite que realizem seu penoso trabalho sem amassar os tijolos em que se apoiam.  Outras passam 17 horas por dia, a partirem pedra, ganhando por isso, um mísero salário.


Numa outra zona, abutres e crianças disputam as sobras que encontram num aterro sanitário, revirando o lixo à procura de alguma coisa que se possa comer, ou vender.  

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, OIT, mais de 220 milhões de crianças trabalham no mundo. Mais de metade delas em funções perigosas e em condições e horários precários, com jornadas de trabalho de ate 17 horas. 

Em muitos países, impera a prostituição juvenil e adolescente. 

Há dois círculos diferentes de prostituição: Um, é a própria família que vende as meninas por falta de dinheiro para sustento da família! O outro e a chamada prostituição de turismo, onde entram os grandes senhores, que se aproveitam da miséria humana para seu enriquecimento. 

Que vergonha e que humilhação para a humanidade! 

Temos também os meninos de rua: que aprendem a violência, a roubar e claro a prostituírem-se também. 

A maior parte das vezes, refugiam-se na droga para esquecerem o seu próprio sofrimento, a sua própria humilhação. 

Perante isto, estamos de braços cruzados, porque isto passa-nos ao lado, ficando nós sentados no sofá descansados, porque não podemos fazer nada. 

E se acontecesse com os nossos filhos? Como reagiríamos nós? 

Fica a pergunta no ar, porque o mundo é composto não só por eles, mas por todos nós. 


M.C.Duque

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